sábado, 15 de fevereiro de 2014

Aumento da produção de resíduos

Produção de resíduos cresce 12 milhões de toneladas
Não são as emissões de CO2 das indústrias portuguesas que mais preocupam os especialistas. Até porque as empresas licenciadas cumprem todas as directivas comunitárias. A produção de resíduos é que está a seguir uma tendência preocupante: em 2010 produziu-se mais 60% de resíduos do que em 2009. Estes indicadores comprometem os objectivos estabelecidos pelo Plano Nacional de Resíduos para 2013.



Cada português gerou entre 2004-2009 no território do Continente, cerca de 470 kg de resíduos urbanos por ano, colocando para reciclagem 46 kg. Em 2008 a taxa de reciclagem no Continente era de 12% quando na UE o seu valor atingia os 17%.

A reciclagem de resíduos constitui a operação de gestão que no período em análise mais cresceu em termos médios. As quantidades de resíduos multimateriais recolhidos selectivamente evidenciaram uma taxa média de crescimento de cerca de 15% ao ano entre 2004 e 2009, claramente superior à evidenciada para o total de resíduos gerados.
Papel e cartão constituem o principal material colocado para reciclagem.

No mesmo período, Portugal gerou cerca de 172 milhões de toneladas de resíduos sectoriais dos quais cerca de 11% perigosos. A Indústria Transformadora e o Comércio e Serviços contribuíram com cerca de 2/3 do total dos resíduos sectoriais gerados.
A valorização de resíduos promovida pelas entidades gestoras de fluxos específicos totalizou no período em análise cerca de 6 milhões de toneladas, registando uma taxa média de crescimento anual nos últimos quatro anos de 18%. Os principais materiais reciclados foram as embalagens e os provenientes dos veículos em fim de vida.

In: http://www.ine.pt/. O sector dos resíduos em Portugal - 2005 - 2009.


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